DIVORCIADO

Divorciados

A separação é um choque emocional e financeiro para muitas pessoas. Mas é uma realidade no Brasil e no mundo. Nos EUA, um terço dos casamentos se desfaz antes de completar o décimo aniversário. No Brasil, a duração média dos casamentos é de 11,5 anos, de acordo com o IBGE. E o divórcio pode ter um impacto sério nas suas finanças. Você terá que dividir patrimônio duramente conquistado, e as dívidas. Além disso, provavelmente, ainda var ter de pagar honorários advocatícios. 
 

Auto

No divórcio, mesmo um casal que possui dois automóveis pode decidir fazer alguma mudança no uso deles. Se esses carros estavam segurados, qualquer mudança precisa ser comunicada à seguradora: endereço novo, quem agora estará conduzindo o carro e o perfil do novo condutor principal. Esses detalhes terão um efeito em seu prêmio de seguro. E lembre-se de remover da cobertura o cônjuge, pois isso o protege da responsabilidade possível no caso de um acidente. 
 

Residência

O divórcio significará uma mudança de endereço para um cônjuge ou para ambos. Como no caso do automóvel, a seguradora precisa saber sobre tais mudanças. Por exemplo, o cônjuge que abandona a residência segurada pode levar consigo objetos de valor cobertos por garantias opcionais. A comunicação da saída desse objeto da residência reduz o preço do seguro. Analogamente, se a pessoa que ficar no imóvel adquirir equipamentos de segurança, pois agora vive sozinha, isso a qualificará para obter descontos no preço do seguro residencial. 
 

Vida

Os casais geralmente colocam um ao outro como beneficiários dos seus respectivos seguros de vida. Quando se separam, o mais comum é rever a lista de beneficiários. Algumas vezes, porém, é interessante manter o seguro de vida que beneficia o esposo ou companheiro anterior. Ele pode estar fornecendo pensão alimentar e mantendo a educação dos filhos, de modo que sua morte ou invalidez irá significar perda certa de renda para a outra parte. Considere também trocar o seguro de prazo indeterminado por um seguro de vida temporário, que é mais barato, pelo tempo que durar a proteção financeira que o outro lado se dispõe a dar ou está obrigado a fornecer. 
 

Saúde

Se apenas um dos cônjuges tiver seguro de saúde ou se houver filhos, o custeio do plano deve ser objeto de negociação no processo de divisão de bens e obrigações relativo ao divórcio. 
 

Acidentes

É um caso semelhante ao do seguro de vida. Um acidente que cause invalidez à parte que está encarregada da pensão alimentícia pode ser altamente prejudicial para a vida da outra parte. Logo, se você recebe esse tipo de pensão e considera que seu ex-cônjuge está sujeito a esse tipo de risco, pode ser interessante comprar um seguro de acidentes pessoais para ele. 
 

Responsabilidade

Você está casado (a) e tem um patrimônio razoável, fruto de anos de trabalho seu e do seu cônjuge ou companheiro (a). Acidentes acontecem e, se envolverem danos a terceiros, vocês talvez tenham de arcar com pesadas indenizações. Em certas profissões, como a medicina e a engenharia, esse risco é maior e, portanto, a necessidade de seguros é mais sentida. Através desse seguro, os profissionais passam a ter direito ao reembolso (até o limite pactuado) se forem condenados em processo no qual fique comprovada a sua culpa no dano causado a terceiros. Mas o seguro se aplica, em tese, a qualquer caso no qual você seja responsabilizado civilmente por ter causado danos involuntários pessoais e/ou materiais a terceiros, como por exemplo, a indenização devida a uma vítima de ataque de um animal de sua propriedade. 
 

Previdência

Em muitos casos, o divórcio é um baque financeiro. Suas finanças (e você) vão sofrer no curto prazo e se recuperar a médio e longo prazo, se você poupar. Isso pode acontecer logo depois da validação do divórcio, com um planejamento que começa com quantias pequenas e vai aumentado à medida que sua renda cresce e diminuem as suas obrigações. Existem vários planos de previdência no mercado que podem ser calibrados tendo em vista a reposição, no futuro, do capital que o casal inevitavelmente gastará com a criação dos filhos. E o mais interessante é que tais planos, como o Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL e o Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL, têm beneficio fiscal, na medida em que os recursos só são tributados no resgate. 
 

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